Existe sempre a ansiedade
Indefinida e nunca satisfeita;
Uma distância, um “entre”
Mesmo na proximidade.
Procuramos sistemas
Filosóficos, religiosos ou científicos
Para compreendermos:
O amor, a felicidade, a vida e morte.
Sempre há um resto,
Um aquém ou um além
Uma incontornável dor
Indefinida e nunca satisfeita.
Chamamos ao outro:
Meu amigo, meu irmão, meu amor
O cotidiano torna visível o limite
Dos defeitos, diversidades e diferenças.
Solidários e solitários
Visualizamos e escutamos
Para além do outro e do que já somos
O que não somos procuramos corrigir.
A voz velada do silêncio
Fala-nos da vida e da morte
“Entre” estas surge a dor
Explicada apenas pela CURA!
EuSó
28/06/09
22h13