Ao beijar tua boca
É que o prazer eclode,
Desce à garganta,
Excitando meus fluídos.
Em teu seio
É que o pólen do teu ser
Aponta à nascente de meus fluídos,
Invadindo as sombras do meu viver.
Nos teus membros
É que a fonte inicia-se
E, como a abelha
Colho o néctar em sua saliva.
Dos quadris as coxas
É que o sol queima,
E a lua embeleza,
Uma natureza de prazeres.
Aconchega-te em meu braços
Ilumina o lúgubre de minha vida
Palpita tua boca
Toda a poesia é minha.
Tua saliva lubrifica
A aridez de meu corpo
Tua existência vivifica
Toda a minha solidão.
Em momentos te desejo
Em outros sou pudico
Da tua boca quero o beijo
E, uma vida com sabor lúdico.
EuSó
17/01/09
15h30
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